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segunda-feira, 9 de abril de 2012

FRAGMENTOS DA EDUCAÇÃO

CADÊ O CORDEIRO? TÁ NA TOCA.


- Painho, eu tenho um dever de casa da escola pra o senhor me ajudar! – Esse era um dos meus filhos. Ele, como toda criança que está na fase de alfabetização infantil, precisa da ajuda do pai nas tarefas extraclasse - Mostre-me! Quando abri e vi a tarefa que a professora tinha mandado para casa, fiquei um tanto surpreso e preocupado. O tema era a Páscoa. Tinha um desenho muito lindo de um coelho. Ele deveria pintar o coelho e escreve em algumas linhas uma mensagem sobre a páscoa. Que ironia, na educação do meu município*, o símbolo da páscoa é um “lindo coelhinho”. *PS. DO BRASIL E DO MUNDO CRISTÃO.

Este é um tempo dentro do cristianismo em que o coelho sai do buraco. Ele passa o ano inteiro escondidinho para neste período se manifesta “gloriosamente”. O coelho não é dotado de nenhum poder sobrenatural. Ele não ler mão; não faz milagres e nem tampouco andou com os discípulos. Ele é um simples animalzinho como qualquer outro. E por que ele e tão exaltado nesta época do ano? Sinceramente - não sei!


Mas penso que o problema não está nos atributos individuais do coelho! E sim, na falta de discernimento de muitos cristãos. Vejam só! Todas as escolas em que meus filhos estudam abraçam a fé cristã como religião. E todas as escolas trabalham de forma pedagógica e cultural o coelhinho como um dos fundamentais, quando não o principal, símbolos da páscoa cristã. Assim, o que acontece com a cabeça desse povo da educação? Alguns pelo fato de professarem a religião católica, infelizmente o catolicismo alimenta essa tradição, eles apenas reproduzem essa mesma tradição. Outros já se fundamentam na cultura popular, fazem da figura do coelho uma “ferramenta pedagógica” dentro da sala de aula (e fora).

Porém, afinal, qual é o principal e único símbolo da páscoa cristã? Um cordeiro. O quê?! É isso mesmo – um cordeiro. A páscoa é uma festa judaica que se comemora a libertação do povo de Deus do cativeiro egípcio. Na última praga - morte dos primogênitos – as famílias do povo de Deus tinham que sacrificar um cordeiro sem defeito e sem mácula. Pegar seu sangue e passar nas portas como sinal de redenção. Assim, todas as casas que estivem marcadas pelo sangue daquele cordeiro, não haveria mortes quando SENHOR passasse. Então todos os anos os judeus realizam a páscoa e por ser um memorial ensinam as novas gerações o seu significado (Êxodo 12).

Com o advento de Jesus Cristo, João Batista afirmou – Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1.29). Leia direitinho - Cordeiro e não coelho. O apóstolo Paulo reafirma esta mesma mensagem - Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. (I Cor. 5:7). Os judeus estão atrasados e muitos cristãos alienados sobre a verdadeira páscoa cristã. O coelho é de Deus, mas infelizmente ele é um intruso que não tem nada a ver com o legítimo símbolo da Páscoa Cristã – O Cordeiro de Deus. Na nossa páscoa popular o coelho sai da toca, enquanto que cordeiro e lançado para dentro da toca. Deve ser por isso que não vemos, nos dias de páscoa, o cordeiro caminhando pelos corredores e salas das escolas.

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